1. Quem toma a vacina pode ficar gripado por causa disso?
Mito. Trata-se de uma vacina inativada (morta), incapaz de gerar doença. O sintoma mais associado após a vacina é vermelhidão no local da aplicação e febre, que ocorrem de seis a 24 horas depois da aplicação.
2. Há substâncias cancerígenas nos componentes da vacina?
Mito. Totalmente infundado.
3. Há riscos para os bebês de grávidas que são vacinadas?
Mito. Aliás, a gestação é um excelente momento para vacinar. O bebê ficará protegido por passagem de anticorpos via placenta, até que possa receber a vacina. As grávidas têm mais risco de desenvolver formas graves de doença, com altas taxas de mortalidade.
4. Crianças muito pequenas não devem tomar a vacina por não terem formado o sistema imunológico?
Mito. A vacinação básica deve ser iniciada logo ao nascimento, com a BCG e a hepatite B. A vacina contra influenza está indicada para maiores de 6 meses.
5. A vacina só deve ser tomada em risco de epidemia?
Não. Trata-se de uma doença viral, altamente contagiosa, que afeta todas as idades com altas taxas de morbidade e mortalidade a cada ano. Apesar de ser autolimitada na maioria das vezes, há possibilidade de complicações, independentemente de estarmos diante de epidemia. Considerar a vacinação sempre que houver a possibilidade.
6. Muitas pessoas também não tomam a vacina porque pensam que podem estar servindo de cobaias. A vacina já foi testada há quanto tempo?
Mito. Vacinas contra influenza são utilizadas há décadas, em vários países do mundo. No Brasil, o Ministério da Saúde vem realizando campanhas anuais contra influenza desde 1999, com redução significativa das taxas de mortalidade pela doença e complicações relacionadas.
Segundo a Dra. Adriane Cruz, a influenza pode causar doenças graves em qualquer indivíduo, embora complicações sejam mais comumente observadas nos seguintes grupos de risco: crianças pequenas e idosos, pessoas portadoras de doenças crônicas (Aids, diabetes, câncer, doenças crônicas do coração, dos pulmões e dos rins), imunodeprimidos, gestantes no segundo e terceiro trimestres de gravidez e recém-nascidos. Há contraindicações apenas para pessoas com história prévia de reação alérgica grave a ovo ou outros componentes da vacina.
Fonte: M de Mulher
[ssba]