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Você sabe o que é Data Driven Care?

Você sabe o que é Data Driven Care?

A gestão de informações na saúde deixou de ser uma tendência para virar um assunto real e palpável, em que quem não pratica, já está atrasado.

A informação pode contribuir com a saúde das pessoas por dois braços principais.

Um dos braços está destinado à agilidade e assertividade da prática médica, e para isso IBM, Google e Microsoft (apenas para citar as principais marcas envolvidas) têm investido muito dinheiro na corrida pelas melhores soluções e implantações de suas soluções no chamado “real world”. É nesse ambiente que identificamos ferramentas de inteligência artificial contribuindo no diagnóstico clínico e conduta de casos oncológicos, bem como na avaliação de exames de imagem, como tomografias e ressonâncias. Em ambas situações, a utilização da “inteligência de máquina” é vantajosa, pois os volumes de dados, de comparações de desfechos clínicos e de atualizações são tão grandes que não dá para um ser humano (o médico) competir com a capacidade de processamento dos super computadores. Já me adiantando, não se trata de substituir médicos por máquinas, mas de ajuda-los na sua prática diária.

Outro braço utiliza mecanismos de aprendizado de máquina (machine learning) e até de inteligência artificial para melhorar a performance de gestão dos recursos de saúde, garantindo a melhor entrega de saúde aos beneficiários com os recursos mais adequados. Esse tema inclui novas formas de remuneração por resultado clínico, gestão de novos sistemas de atenção à saúde, implantação do chamado value based medicine e da medicina personalizada. Existem diversas iniciativas e trabalhos em andamento nesse sentido, que buscam uniformizar informações e gerar conhecimento em busca da sustentabilidade do setor.

Toda ação ou cuidado realizado a partir de inteligência gerada pelo manejo do dado (independentemente de qual metodologia usada), pode ser assim chamada de Data Driven Care. Esse é um caminho sem volta para todos nós, e espero que esta “instituição” não venha apenas se somar a tantas outras que utilizamos, mas sim que venha a substitui-las, servindo como propulsor em nossas vidas clínicas e gerenciais.

Mas por onde começar?

Comece pelo envolvimento do alto comando da sua instituição – sem esse “buy-in” fica impossível se evoluir no sentido do Data Driven Care.

Depois, discuta internamente se esse assunto deve ou não ficar sob a tutela da área de TI da sua empresa – eu defendo que não esteja, pois não estamos tratando de gestão de tecnologia como a conhecemos até ontem, mas sim de ciências da informação (Data Science), em que tecnologia, matemática e conhecimento do negócio em que você está inserido devem se integrar de tal forma que sejam uma coisa só.

E ainda na tentativa de dar o primeiro passo para o chamado Data Driven Care, defina se sua organização tem capacidade e capacitação para desenvolver uma nova forma de se relacionar com seus dados e informações.

Não é uma mudança fácil, mas é necessária e eu diria até fundamental nos próximos meses (sim, a tecnologia está nos atropelando).

Com uma equipe multiprofissional de médicos, atuários, arquitetos de bancos de dados, cientistas de dados e TI especializada a Funcional Health Analytics transforma a visão do mercado sobre seus dados em saúde, mudando a perspectiva contemplativa sobre as informações para uma perspectiva de “call to action”, através dos mais modernos métodos e aplicações utilizados no mundo.

Sejam bem-vindos à era do Health Analytics.

*Texto de autoria de Ricardo Ramos – VP da Funcional

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