Oferecer um programa de benefícios eficiente, que seja capaz de reter talentos e que gere percepção de valor similar em todos os níveis hierárquicos das empresas (desde os envolvidos com a operação até os líderes e alto executivos) é um grande desafio para as companhias nos dias atuais. Diante desse contexto, uma opção que tem conquistado espaço nas corporações e que se mostra campeã é o programa de benefício medicamento, oferecido e gerido por organizações que atuam no segmento de PBM (Pharmacy Benefit Management).

Neste benefício todos ganham. O colaborador, que percebe praticidade e economia na aquisição do medicamento, e a empresa, que consegue administrar a saúde com foco na qualidade de vida e também no saving da gestão de saúde, porque o processo do tratamento tem começo, meio e fim. Afinal, do que adianta o colaborador ter o plano de saúde, ir ao médico e não tomar o remédio como prescrito?

O modelo da contratação também é bastante democrático. Existem formatos dos mais variados, onde as empresas desenvolvem o desenho do benefício:  desde aqueles em que a empresa assume todo o consumo, até os que ela escolhe o percentual que será pago pelo funcionário (o que é chamado de coparticipação) onde o colaborador paga a parte que lhe cabe à vista, no caixa da farmácia credenciada, ou se é feito desconto em folha de pagamento.

Também é possível variar os tipos de limite e coparticipação por tipo de medicamentos, classe terapêutica, cargos ocupados, unidades ou plantas da empresa, afastados, etc.

Por exemplo: medicamentos de marca e ou referência 40% de coparticipação, medicamentos genéricos 60% de coparticipação, limitados até R$350,00 para diretoria e presidência limite de R$1.000,00.

É importante salientar que quando se contrata uma PBM a empresa adquire também consultoria e uma ferramenta de gestão que facilitam a administração do benefício e possibilitam a produção de relatórios com informações relevantes, como mapa de patologias e seus custos, tendências, adesão ao tratamento medicamentoso, entre outros.

Esse tipo de programa sempre representa um círculo virtuoso, em que o dinheiro aplicado na saúde se transforma em investimento, já que o colaborador que é bem assistido (seja no acesso a médicos e hospitais, seja na possibilidade de adquirir o remédio indicado para o tratamento) tende a ter melhor qualidade da saúde e por consequência precisar de menos consultas e serviços médico-hospitalares, gerando economia e auxiliando no controle de budget da área de saúde da empresa.

Texto de autoria de Paulo Ruiz – Gerente da área Comercial na Funcional Health Management
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