Uma das boas práticas de uma gestão eficiente, em qualquer campo, é a visão de amplo espectro, a abordagem que leva em conta o cenário mais abrangente, de médio e longo prazos, e não apenas os eventuais ganhos financeiros imediatos pode significar, muitas vezes, alta de custos no futuro próximo. Como no dito popular, “o barato sai caro”. E quando falamos de Programas de Benefício Medicamento (PBM), esta é uma verdade que algumas empresas subestimam, levando em conta apenas a redução do preço dos medicamentos e da taxa de administração cobrada pelas fornecedoras que atuam nesse segmento. É importante, no entanto, vislumbrar a gestão de saúde como um todo e entender que o benefício medicamento é muito mais do que descontos e rede credenciada: trata-se de uma ferramenta de gestão da informação indispensável para a administração da saúde e seus custos.

Uma boa gestão de PBM pode significar redução de custos da saúde na empresa e trazer uma economia de até 40% nas internações em pronto socorro. Por outro lado, a falta de atenção à adesão a tratamentos medicamentosos ou o incentivo a medicamentos sem qualidade, com foco apenas no desconto, podem agravar o quadro de saúde e aumentar o tempo de tratamento em até 50%. A consequência lógica dessa má gestão é a elevação dos custos relacionados.

A gestão bem feita do PBM envolve o monitoramento dos indicadores, o uso de ferramentas eficientes de atualização de informações e o cuidado na análise de comportamento da população, entre outros fatores. Assim, torna-se possível definir o mapa das principais patologias dos beneficiados, relacionando medicamentos, patologias e usuários, com atualizações diárias; identificar os futuros agressores aos custos do plano de saúde, por intermédio da análise da adesão ao tratamento medicamentoso versus patologia; e mediante ao C.R.M. da prescrição médica, mapear os principais profissionais e especialidades utilizados pelos beneficiários.

Ou seja: para que o benefício represente eficiência operacional, é necessário levar em consideração parâmetros mais aprofundados na hora de escolher o parceiro que irá apoiar a gestão. Buscar ferramentas completas que agreguem uma camada de inteligência ao processo, permitindo análises de valor que acrescentem a avaliação ao cenário completo de saúde, é fundamental. Soluções baseadas em ferramentas analíticas que utilizam machine learning, relatórios interativos para que as análises sobre o consumo dos medicamentos possam ser ágeis, efetivas e fornecer mapas atualizados de patologias, comportamento de compra, custos e sazonalidades são alguns dos recursos incluídos nos melhores Programas de Benefício em Medicamento do mercado, que agregam mais inteligência à análise do cenário da saúde e contribuem para a redução de custos da saúde.

Afinal, de que adianta oferecer desconto na compra de remédio se o colaborador não utilizar o programa de maneira adequada? Qual o valor do desconto, se um paciente crônico, por exemplo, não se medicar da maneira correta e ter maior possibilidade de visitar o pronto socorro? Ou se sua condição de saúde se agravar e consequentemente, tiver de aumentar a dose do medicamento subsidiado pela empresa? Quando o extrato de sinistralidade chegar, o reajuste não será menor e o uso não terá diminuído. E, nessa situação, o investimento se tornará apenas mais um gasto, pouco contribuindo para reduzir o custo da saúde.

A Funcional tem trabalhado consistentemente para o aprimoramento da gestão dos custos de saúde e para entregar o mais completo Programa de Benefício em Medicamentos a seus clientes. Dessa forma, ao tratar de um custo que nunca regride, mas que pode se estabilizar e ainda dar margem para novos investimentos, escolha as soluções que possibilitam as melhores práticas de gestão. Aspire atitudes inteligentes, aja de maneira inteligente e colha resultados inteligentes.

* Texto de autoria de Paulo Ruiz – Gerente da área Comercial na Funcional Health Management