Para que uma organização alcance seus objetivos e o sucesso sustentável do Benefício Medicamento (PBM), constantemente ele deve ser acompanhado e monitorado a fim de manter a satisfação e expectativa dos envolvidos, tanto para o contratante, que viabiliza o benefício, como para o beneficiário, que faz uso do serviço. Essa relação deve ser saudável.

Variáveis importantes devem ser observadas, como o sucesso deste investimento que nada mais é do que o retorno “em saúde” para a empresa. Neste jogo, temos que identificar a queda dos números de afastamentos, absenteísmos, custos por internação, sinistralidade de planos de saúde, entre outros indicadores chaves. Em contrapartida, deve-se atender as necessidades de sua população interna, como nível de satisfação e medicamentos cobertos de acordo com o atual cenário de saúde dos usuários, limite financeiro, valores a serem subsidiados, desconto em folha, rede credenciada disponível e viabilidade de reembolso.

Isso significa que, para a empresa, é preciso que haja uma forte e eficaz gestão focada em boas práticas. E para que possamos definir como “ideal” este monitoramento, medidas de controles devem ser implementadas para assegurar um consumo sadio deste benefício, a fim de mitigar situações de desvios em sua utilização e, por consequência, custos desnecessários que não estarão voltados para sua respectiva missão. Nesse campo é fundamental contar com ferramentas de controle eficazes, processos de auditoria periódicos e mais, modelos preditivos de comportamento.

Já para o usuário, estas formas de controle são de extrema relevância para a manutenção deste benefício pelo empregador. Ele deve lutar para que o mesmo seja visto sempre como um dos melhores “investimentos”, o qual traz resultados significativos em saúde. E quem ganha? Empresa e colaborador. Ou seja, o funcionário é um dos maiores responsáveis para que a relação de confiança no uso correto deste benefício não seja abalada, devendo atuar como o maior auditor desta conta. O consumo sustentável é um tema que deve ser abordado constantemente. Campanhas periódicas para sensibilização dos colaboradores e incentivo a denúncias de mau uso via canal de ética da empresa devem ser utilizados sem moderação.

Entretanto, há um ponto relevante que é o elo entre tudo o que foi dito até aqui: o atendimento no ponto de venda escolhido! Mais do que o meio para que a transação aconteça, ele possui um papel estratégico:

• Para o contratante, é um aliado na fiscalização, ao conferir regras de atendimento como, por exemplo, se a receita médica está no nome do dono do cartão do benefício;

• Para o usuário, é um fator determinante, já que o bom atendimento compreende não só a orientação sobre as formas de uso dos medicamentos, esclarecimentos sobre preço e subsídio, disponibilidade dos itens desejados, entre outras práticas desejáveis. A farmácia contribui diretamente para a sensibilização sobre o uso consciente e atua de forma ativa como um grande parceiro da Funcional inibindo desvios na utilização (para saber mais sobre isso, acesse uso consciente e sustentável do Benefício Medicamento).

É por isso que o investimento e a participação em ciclos de capacitação, por exemplo, que enfocam temas como o que é o benefício medicamento, para quem ele se destina, quais as regras de uso e quais os danos causados pela má utilização, são primordiais, além de outras tantas iniciativas.

Para fecharmos a gestão eficaz do benefício medicamento, a Funcional, por exemplo, conta com um aplicativo onde o usuário consegue avaliar a farmácia ou drogaria que realizou suas compras, além de oferecer acesso a informações de extrato, upload de receitas e de forma rápida e simples acesso aos valores que serão subsidiados pela a empresa e valores pagos pelo colaborador, bem como seu saldo e limite. E, para tornar o processo ainda mais eficiente, a empresa também lançou um programa que de forma inovadora busca a interatividade com os atendentes das farmácias, chamado Funcional no Balcão, que disponibiliza treinamentos online para que cada atendente possa se desenvolver e aperfeiçoar seus conhecimentos quanto aos procedimentos de PBM, agregando valor aos profissionais e ganho de performance no atendimento aos clientes da Funcional.

Vivian Paneque – Gerente de Risco e Compliance da Funcional Health Management